Rodrigo Lingnau

Graduado em Ciências Biológicas, modalidades licenciatura e bacharelado, e doutor em Zoologia. Desde os primeiros anos da graduação já estava envolvido com o estudo dos anfíbios anuros (sapos, rãs e pererecas). Desde 2009 é professor na Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Francisco Beltrão, onde continua a desenvolver suas pesquisas com esses animais.

Em colaboração com diversos pesquisadores nacionais e internacionais atua em linhas de pesquisa enfocando diversos aspectos relacionados aos anfíbios anuros. O enfoque principal tem sido relacionado a obtenção de dados acerca da história de vida de vertebrados, com ênfase nos anfíbios anuros: dados tais como distribuição geográfica, características bioacústicas, reprodução, predação, entre outros. Esses dados básicos da biologia destes animais são divulgados em revistas científicas nacionais e internacionais, livros de divulgação científica, e são dados necessários para inventariamentos, monitoramentos, estudos de impacto ambiental, e quaisquer estudos de conservação de fauna, incluindo listas vermelhas de espécies ameaçadas.

Além disso, também contribuimos para o conhecimento taxonômico deste grupo de animais, principalmente no sul do Brasil. Somos o país com a maior riqueza de anfíbios anuros do mundo, e todo ano ainda são descritas dezenas de espécies novas por pesquisadores aqui no Brasil. Mesmo em áreas já relativamente bem amostradas, como a mata atlântica na região sudeste, ainda são encontradas espécies novas, e no sul do Brasil não é diferente. Esta linha de pesquisa tem implicações diretas também com a biologia da conservação, pois não há como preservar a biodiversidade sem conhecer a composição de espécies nos diversos ecossistemas.

Última atualização desta página: 08/06/2014

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Herpetologia, o Brasil ocupa a primeira colocação na relação de países com maior riqueza de espécies de anfíbios do mundo. Confira!!

Hylodes cardosoi Lingnau, Canedo & Pombal 2008. Espécie endêmica da Mata Atlântica. Ao contrário da maioria dos anuros, as espécies deste gênero são de hábitos diurnos.